TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

domingo, 27 de fevereiro de 2011

ALmA ApiMenTaDa : GaLileu Galilei

“Galileu Galilei, o profeta da modernidade, em sua obra, Galileu anuncia a Andrea, seu discípulo, as transformações e os ventos da mudança.  Um verdadeiro presságio do que significaria a ruptura filosófica  doutrinária e  dogmática do fim da Idade Média .  A filosofia moderna triunfa, um projeto novo de sociedade, capitaneado pela burguesia em suas diversas etapas, trazendo consigo uma visão científica, crítica, antrocêntrica e racional do universo, do homem e da sociedade. Vejamos o que Galileu  dizia para Andrea:
                                                          Está instaurada a dúvida
                                                    A metódica dúvida epistemológica.
                                                  Neste mundo a terra não está no centro
nenhum saber é saber completo.
Seja bem-vinda era da razão.
Não há que se temer a revisão.
Nada que se diga ou que foi dito
merece estatuto de dogma irrestrito.
Cuidado com a verdade
que se pretende
maior que a realidade,
pois, os fatos são os fatos
e fluem diante de nós
que estupefatos
assistimos ao espetáculo.

Galileu Galilei

TeMperaNça dA ALma: FaÍsCa DiViNa

Foto de Josafá


QuEro AgRaDeCer

Aquelas coisas que nunca pedi
Mas, estão ao meu redor
Com uma linguagem própria e universal
Aromas, cores e sabores.
A obra do homem e o poder da natureza
O equilíbrio justo dos cinco sentidos,
A harmonia natural dos quatro elementos,
O aroma dos quatros sabores
A textura da vida.
A montanha e a árvore,
O perfume da noite,
A luz sobre o esquecido,
A música do entardecer,
As mensagens ocultas.
O manto da névoa,
O sangue da terra,
Os espíritos do céu,
Os contrastes,
E a doce despedida de hoje.
         OBRIGADA!
       anônimo.




ChOcoLaTE cOM CaNeLA: OLhAr A África é VeR o BrAsIL

É mágico o Clik!! de Pierre Verger, encanta o seu jeito poético de fotografar, criando asas para o filosofar a partir de suas obras em branco e preto, sempre surpreendendo com seu estilo de olhar e sentir . Revelando a beleza da cultura africana e a força de sua influência na música, nas artes e muitos outros costumes brasileiros. Olhar a África é descobrir muitas das nossas origens coisas de Pierre Verger, conhecido como Pierre Fatumbi. Nasceu em Paris, em 4 de novembro de 1902, faleceu em 11 de fevereiro 1996, na cidade de Salvador, Bahia. Verger é considerado um dos mais importantes fotógrafos do século XX, tendo construído a tua obra a partir da década de 1930 fotografando por mais de 50 anos.

Ele trouxe em teu olhar a sensibilidade de aproximar o mundo : O Oriente do Ocidente e aprofunda as relações entre África e o Brasil. No Brasil fotografou Pernambuco, Pará, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e principalmente, a Bahia, terra que escolheu para viver. Em sua obra “Crianças” as fotos de Pierre Verger revelam a alegria da criança africana em sua relação com a natureza e com arte. A partir delas, é possível descobrir o quanto dessa alegria está presente na criança brasileira e nos deliciarmos com a espontaneidade das crianças de “ser” criança em qualquer lugar do mundo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

TemPeRoS Da ALmA: AmiZaDe

Há muitas maneras  de chegar nesse mundo, de ver e sentir o que tem de mais belo nele. Mesmo que esse belo, seja algo tão minúsculo e ás vezes aparentemente banal. Rubem Alves, tem essa sensibilidade de provocar emoção com esse jeito tão especial de "ser" de estar no mundo e com o mundo, mergulhando nas profundezas da nossa existência, dando asas a nossa imaginação, criando raízes no nosso jeito de pensar, percorrendo as cortinas do filosofar. Subitamente, cá estamos nós a ouvir uma fábula de Rubem Alves: A pipa e a Flor. Uma surpreendente e linda fábula, que tem como tema o amor, a amizade.

                                                             A PipA e a FlOr

Fiquei triste vendo aquela pipa enroscada no galho da árvore.
Rasgada, ela girava que girava, ao vento, como se quisesse escapulir.
Mas não adiantava. Você já viu aqueles bichinhos de asas, quando eles
caem em teias de aranhas? Era daquele jeito… Tive dó. Pipa não foi
feita para acabar assim. Pipa foi feita para voar.
E é tão bom quando a gente as vê, lá no alto…
Eu sempre tive vontade de ser uma pipa.
Bem leve, sem levar nas costas nada que pese (o que é pesado puxa a
gente para baixo…) Papel de seda, taquara fina que enverga, mas não
quebra, linha forte, um pouquinho de cola e, pronto! Lá está a pipa,
pronta pra voar…
As cores e as formas (que são tantas!) a gente escolhe aquelas que
o coração está pedindo. Pipa pra ser boa, tem de se parecer com os nossos
desejos. (E eu penso que as pessoas também, para serem boas, têm de ter
uma pipa solta dentro delas…)
Não é preciso vento forte. Uma brisa mansinha deve chegar para
levá-las até lá em cima, perto das nuvens. É por isso que elas têm de
ser bem leves. O vento chega, as folhas das árvores tremem, e lá vão
elas subindo, pra dentro do vazio do céu…
Só que tem uma coisa gozada. Pipa, pra subir, tem de estar amarrada
na ponta de uma linha. E a outra ponta é uma mão que segura. É assim
que a pipa conversa; através da linha. A mão puxa a linha e sente a
linha firme, puxando pra cima, querendo ir. É a pipa dizendo: “Me deixa
ir um pouco mais…” Mas se a linha responde frouxa, é a pipa dizendo
que está sem companheiro, o vento foi embora, e ela quer voltar para
casa…
Quando eu era menino, eume lembro, havia um homem… Justo quando
as pipas estavam lá em cima, batizadas, carretilha sem mais linha para
dar, ele vinha e comprava as pipas dos meninos. Pagava o preço justo. Só
que o gosto dele era cortar a linha. Quem nunca brincou com elas vai
pensar que, com a linha cortada, vão subir cada vez mais alto, nas
costas do vento, sem nada que as segure. Mas não é assim. Quando a linha
arrebenta, começam a cair. E vão caindo sempre, cada vez mais longe,
tristes, abanando as cabeças…
Pois é, era uma vez uma pipa.
O menino que a fez estava alegre, e imaginou que a pipa também
estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de
seda vermelho: dois olhos, um nariz, uma boca…
Ô, pipa boa: levinha, travessa, subia alto…
Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e do

galhos das árvores.

“– Vocês não me pegam, vocês não me pegam…”
E, enquanto ria, sacodia o rabo em desafio.
Chegou até a rasgar o papel, num galho que foi mais rápido, mas o
menino consertou, colando um remendo da mesma cor.
Amigos, tinha aos montões. E os seus olhos iam agradando a todos
eles, sempre com aquela risada gostosa, contando casos…
Mas aconteceu num dia, ela estava começando a subir, correndo de
um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá num quintal,
uma flor. Ela já havia visto muitas flores. Só que desta vez os seus
olhos e os olhos da flor se encontraram, e ela sentiu uma coisa
estranha. Não, não era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas.
Eram os olhos…
Quem não entende pensa que todos os olhos são parecidos, só
diferentes na cor. Mas não é assim. Há olhos que agradam, acariciam a
gente como se fossem mãos. Outros dão medo, ameaçam, acusam, e quando a
gente se percebe encarados por eles, dá um arrepio ruim pelo corpo. Tem
também os olhos que colam, hipnotizam, enfeitiçam…
Ah! você não sabe o que é enfeitiçar.
Enfeitiçar é virar a gente pelo avesso: as coisas boas ficam
escondidas, não têm permissão para aparecer; e as coisas ruins comessam
a sair. Todo mundo é uma mistura de coisas boas e ruins, às vezes a
gente está sorrindo, às vezes está de cara feia. Mas o enfeitiçado fica

sempre uma coisa só…
Me lembro de uma princesinha enfeitiçada por uma bruxa má. Quando
abria a boca para falar, só saíam dela sapos, cobras e lagartos. Me
lembro também do lindo príncipe que virou um sapo, e a princesa que o
feitiço fez dormir por mais de cem anos. Pois é, o enfeitiçado não pode
mais fazer o que ele quer, fica esquecido de quem ele era…
A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser
uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse. Ah! ela era tão
maravilhosa. Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo

resto dos seus dias…
E assim, resolveu mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte,
deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou, e a pipa foi cair,
devagarinho, ao lado da flor.
E deu a sua linha pra ela segurar.
Ela segurou forte.
Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria
muito mais gostoso. Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe
contaria histórias para que ela dormisse. E ela pediu:
“– Florzinha, me solta…” e a florzinha soltou.
A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. Quando se está lá
no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
Mas a flor, aqui de baixo, percebeu que estava ficando triste. Não,
não é que estivesse triste. Estava ficando com raiva. Que injustiça que
a pipa pudesse voar tão alto, e ela tivesse de ficar plantada no chão. E

teve inveja da pipa.
Tinha raiva ao ver a felicidade da pipa, longe dela…
Tinha raiva quando via as pipas lá em cima, tagarelando entre si.
Ela flor, sozinha, deixada de fora.
“– Se a pipa me amasse de verdade, não poderia estar feliz lá
em cima, longe de mim. Ficaria o tempo todo aqui comigo…”
E à inveja juntou-se o ciúme.
Inveja é ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros
têm, e nós não.
Ciúme é a dor que dá quando a gente imagina a felicidade do outro,
sem que a gente esteja com ele.
E a flor começou a ficar malvada.
Ficava imburrada quando a pipa chegava.
Exigia explicações de tudo.
E a pipa começou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto
faria a flor sofrer.
E a flor foi, aos poucos, encurtando a linha.
A pipa não mais podia voar. Vivia, ali do baixinho, de sobre o
quintal (esta era toda a distância que a flor lhe permitia voar) as
outras pipas, lá em cima… e sua boca foi ficando triste. E percebeu
que já não gostava tanto da flor como no início…
Esta história não terminou.
Está acontecendo bem agora, em algum lugar…
E há três jeitos de escrever o seu fim.
Você é que vai escolher.
Primeiro: a pipa ficou tão triste que resolveu nunca mais voar.
– Não vou te incomodar com os meus risos, Flor, mas também não
vou te dar a alegria do meu sorriso…”
E assim ficou amarrada junto à flor, mas mais longe dela do que
nunca, porque o seu coração estava em sonhos de vôos e nos risos de
outros tempos.
Segundo: a flor, na verdade, era uma borboleta que uma bruxa má
havia enfeitiçado e condenado a ficar fincada no chão. O feitiço só se
quebraria no dia em que ela fosse capaz de dizer não à sua inveja e ao
seu ciúme, e se sentisse feliz com a felicidade dos outros. E aconteceu
que um dia, vendo a pipa voar ela se esqueceu de si mesma por um
instante e ficou feliz ao ver a felicidade da pipa. Quando isso
aconteceu, o feitiço se quebrou, e ela voou, agora como borboleta, para
o alto, e os dois, pipa e borboleta, puderam brincar juntos…
Terceiro: a pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de
antigamente que nos abraços da flor. Porque aqueles eram abraços que
amarravam. E assim, num dia de grande ventania, e se valendo de uma
distração da flor, arrebentou a linha e foi em busca de uma outra mão
que ficasse feliz vendo-a voar nas alturas…





domingo, 13 de fevereiro de 2011

DoCe SauDaDe: PeDaÇo De Min

Pedaço de Mim
Um jeito poético de pensar, falar e sentir saudade...
Para FILOSOFAR

Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus



SaBoR dE MeL e FeL : MaNeira de AmAr

O amor é uma vivência que se manifesta de várias maneiras: amor materno, amor paterno, amor pela pátria, amor a si mesmo, amor erótico, amor a Deus, amizade, amor pela natureza, etc. Filosoficamente podemos pensar sobre o amor do ponto de vista micro, ou seja, relação homem- mulher e do ponto de vista macro – a sociedade. Quero filosofar com tempo a respeito desses aspectos do amor. Hoje, vou compartilhar com você um texto de Carlos Drummond de Andrade intitulado: Maneira de Amar. Desejo que um novo olhar sobre esse jeito estúpido de amar para muitos se redimensione na medida em que somos aprendizes da vida.

MANEIRA DE AMAR

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe contava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos por natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira dele de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. ”Você o tratava mal, agora está arrependido?”  as flores comentaram. O girassol disse: Não. Respondeu: Estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava”.

Para filosofar: Existem pessoas que têm essa maneira de amar? E, que sabem disso e compreendem essa jeito de amar?

                               Contos plausíveis. Carlos Drummond de Andrade





sábado, 12 de fevereiro de 2011

CoMinhoS e CaMinHos : NIETSZCHE

Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida.


- ninguém, exceto tu, só tu.

Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.

Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar.

Onde leva?

Não perguntes, segue-o!

Friedrich Nietzsche

PaRa FiLoSoFaR : EnErgIA e ArOmA

CaMoMiLa
Sabiam que as emoções podem se expressar pelo cheiro ? pois é: Cães e cavalos são receptivos ao cheiro do medo humano. A memória e o cheiro estão intimamente ligados, visto que muitas pessoas lembram de ter encontrado um cheiro na infância que instantaneamente as leva de volta ao passado. Existe uma magia e poder dos cheiros e seu uso no fortalecimento da receptividade , bem como na transmissão de informações sobre pessoas e ambientes. Embora o cheiro possa ser útil para intensificar os sentidos ou ajudar a transmitir informações, também pode desativar completamente essas capacidades. As antigas tradições religiosas reconheceram o poder do aroma e manipularam ervas e plantas com objetivos especiais. Insiro aqui, uma relação das quatro mais conhecidas. Ao experimentá-las, cuidado com a quantidade: menos é mais

AROMAS SAGRADOS

SáLVia é utilizada, na tradição indígena norte-americana, para limpar ambientes. Os romanos a chamavam de herba sacra (erva sacrada). Eles acreditavam que ela fortalece os sentidos e a memória.



sálvia


CamoMiLA Romana era utilizada por egípcios antigos e mouros com fins místicos. Para os saxões que a chamavam de “maitena” era uma das nove ervas sagradas.

ALeCrIm foi das primeiras plantas utilizadas com fins místicos. Era considerada sagrada em muitas civilizações. Galhos eram queimadas em santuários da Grécia antiga. Na Idade Média, era utilizada para afastar maus espíritos.


LaVaNdA é apreciada em muitas tribos como um tônico. De particular relevância aqui, acredita-se que ela atue como tônico e estimulante nervoso.


Lavanda


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PiRuLiTanDo o DoCe E AmArGo JeiTo De SEr

Richard Bach, em  seu  livro Fernão Capelo Gaivota, nos diz: “E no meio do Aqui e Agora, não acha que podemos, nos encontrar de vez quando?” pois é, aqui estou , mais um ano trazendo um texto para filosofar. Um texto escrito por Hardy Guedes, sempre quando  o leio me transporto e imagino essa dualidade do ser, o encanto do “SER” e vou me revelando através desse auto-retrato do personagem:   João  oito ou oitenta.
JOÃO OITO E OITENTA.
Meu nome é João.
João Bezerra Cordeiro.
Bezerra da minha mãe,
Cordeiro do meu pai.
Poderia ser Carlos, Fernando ou Márcio.
Mas, sou João.
Acho até que tenho cara de João,
Jeito de João, “pinta de João”.
Talvez, até, por ser vários Joões no mesmo João.
É que eu , ás vezes, sou João da Paz.
E , ás vezes, João Guerra.
Sou o mesmo que cala e o mesmo que berra.
Sou quem fala de amor e quem faz a batalha.
João Luva de Pelíca.
João Fio de Navalha.

Eu, ás vezes, sou prosa
E, ás vezes, modesto.
Tanto sou calmaria, como tempestade.
João oito ou oitenta.
Não me serve metade.