Proseando...
Um casal sentado num banco da praça firmam um pacto de relacionamento. Ele fala: “Entre nós, trata-se de um amor necessário; convém que conheçamos também amores contingentes, assim foi a relação amorosa e intelectual entre Sartre e Simone de Beauvoir provou que existe amor verdadeiro, além de criar o existencialismo e uma revolução no pensamento humano.
O acordo consistia em vivenciar o “amor necessário” , aquele em que eles se complementam em uma série de sentidos e traz a felicidade para ambos; permitem-se também “amores contingentes” , ou seja, aqueles que ocorrem nos desejos eventuais, normalmente associados ao prazer carnal. Segundo Sartre, ambos são necessários à complementação da condição natural humana. E completa afirmando que os que dizem não sentir o amor contingente, na verdade disfarçam. Para ele , o que é chamado de traição deriva do amor contingente voltado a outra pessoa, é efêmero e fugaz. Sartre ao propor tal pacto de amor, antes de serem amantes, eles eram escritores, e como tal precisariam conhecer a fundo a alma humana, multiplicando suas experiências individuais e contando-os, um ao outro, nos mínimos detalhes. Os dois desafiaram a moral do seu tempo, engajando-se na contra-mão do censo comum vigente.
O relacionamento de Sartre e Simone foi, pouco convencional e durou cerca de 50 anos. O casal tornou-se um dos mais famosos da Filosofia.
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