TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CheIro de MeL e LimÃO: QUEm SoU EUUU????

QUEM SOU EUUU?????


A existência em cada um de nós se apresenta como um mistério. Não há como esconder somos o próprio mistério. Um mistério vivo: eu mesmo, você. Singulares e belos são os momentos em que o silêncio nos interroga e faz pensar. Somos únicos, representamos possibilidade única da própria humanidade. Somos um nos outros. Somos caminhantes e a cada dia estamos fazendo o caminho, o caminho de volta para a minha vida, para a sua vida, para o viver de cada um, para se saber único. O viver talvez seja isso, por mas que possamos falar a respeito, permanece não dito. A vida é sempre mais, infinitamente mais que tudo que possamos dizer a seu respeito. Nós somos assim, e é esse encontro com o silêncio que nos conduz além. Pois ao encontrar o limite do dizer, e ao enfrentar este limite por tocá-lo bem de perto, talvez seja preciso inverter a direção do pensar: em vez de ir de palavras já prontas, acabadas para dizer a vida, em vez de reduzir o mundo ás palavras já dadas, voltamos ao lugar onde a significação da palavra nasce, no qual tudo é novidade. E cada vez que nos olharmos em um espelho, bem no fundo de nossos olhos, talvez possamos nos ver como uma incessante novidade. Cada momento da vida é também uma novidade.

Pode ser, então, que eu não seja simplesmente eu, e que você não seja simplesmente você. Mas que nós  estejamos  nos fazendo, nos inventando , sentindo ás coisas e á vida, em nossa própria diferença, de um modo único. Através dos olhos, e além deles, a imagem aponta para algo imenso e invisível. E talvez possamos sentir que a nossa presença no mundo é a fonte de uma imensa interrogação. Afinal, quem sou eu , mesmo? E quem é você?

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