Um amor para cada um
Platão defendia que o amor é espiritual e transcende a matéria. Já Santo Agostinho define o sentimento de acordo com objeto amado.”Se você ama as coisas terrenas, pequenas, você tem um amor vulgar – o amor humano. Ele chama de amor divino aquele amor que transcende o espírito, a alma, a beleza em si” . Entretanto, Santo Agostinho diz que todas as maneiras de amar são válidas, o erro está em inverter a intensidade do amor. Em seus ensinamentos, ele prega que “Pecar é você amar as criaturas com o amor de Deus. Ou amar Deus com o amor das criaturas”. Considerando o pensamento de Santo Agostinho, para quem há diferentes amores e diferentes objetos, pode-se concluir que amamos as pessoas com intensidades distintas. Por exemplo, um pai não ama todos os filhos da mesma maneira. Para cada um, ele desenvolve um amor, com intensidade e perfeição relativa a cada indivíduo. Não dá para comparar, pois o amor é um sentimento individual
Pensando bem, então, o ideal no amor é alcançar o equilíbrio, a justa medida. Será que existe uma maneira certa de amar? Um amor ideal?
O amor na Filosofia nasce do que os gregos antigos chamavam de patos. Amar é estar inebriado por uma patologia que não é doença, já que patos em grego quer dizer admiração. Quem não se admira com as coisas belas e com o mundo não pode dizer que está amando. Aquele que não projeta, não tem iniciativa, não busca por coisas diferentes, não está amando, reflita sobre isso e vamos amar!!!
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