TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ao SaBor do Vento: VidA

Sei que nessas noites muitas palavras foram ditas e outras não tão bem ditas, talvez, mal ditas. Mas, sei também que a prosa é sempre boa, porque boa também é a vida, embora, haja muitas diferenças entre as vidas das pessoas. Sendo que para algumas: problemas, para outra solução e para poucos nem sempre complicação. E pensar que somos seres incompletos, e, é essa incompletude que nos direciona nesse mar da vida sempre em embusca do elo perdido. Isso talvez seja o sopro da existência pelo simples frescor da construção da nossa essência. Assim, não se pode negar que é com e na diversidade que vamos nos construindo, um com os outros, o outro em mim, eu no outro. Quando criança imaginava que era um pássaro que poderia voar sozinha, descobri que era um pássaro de asas quebradas, pois precisava do outro para ousar vôos e ainda preciso. Assim, entre o provisório e o perecível, o real e o irreal, bruxas, fadas fui descobrindo que a vida se faz e desfaz em um passo de mágica e logo fui me emputecendo porque descobri também que caminhamos em direção ao nada ( a morte) e para o nada. Mais pesadas ficaram as minhas inquietações foi quando aos poucos fui fazendo o caminho de volta e me espanto ao perceber o que dá sentido a vida é a morte, portanto, a morte que há tanto tempo é vista pela maioria das pessoas como algo tenebroso é dela que extraio a alegria do viver, ela me faz viver o” aqui e o agora” é nesse tempo que existo. É, nesse tempo que quero amar e ser amada, desejar e ser desejada, é nesse tempo que quero agradecer pela tua existência, porque só existo porque você existe, não há existência sem essa cumplicidade. No mais a vida é como gás, só um sopro, só um vento e nada mais ( Patu Fu ) e vivê-la intensamente é o nosso maior desafio dando sentido, significado a cada ser vivente desejando sempre que tenhamos alegria para saudar o dia e paz para receber a noite!! Assim me faço e assim me desfaço.






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