TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

sexta-feira, 24 de junho de 2011

De todo Doce, a viDa aSSim Fosse: Dalai Lama


Dê mais às pessoas, MAIS do que elas esperam, e faça com alegria.
• Decore seu poema favorito.
• Não acredite em tudo que você ouve, gaste tudo o que você tem e durma tanto quanto você queira.
• Quando disser "Eu te amo" olhe as pessoas nos olhos.
• Fique noivo pelo menos seis meses antes de se casar.
• Acredite em amor à primeira vista.
• Nunca ria dos sonhos de outras pessoas.
• Ame profundamente e com paixão.
• Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente.
• Em desentendimento, brigue de forma justa, não use palavrões.
• Não julgue as pessoas pelo seus parentes.
• Fale devagar mas pense com rapidez.
• Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: "Porque você quer saber?".
• Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos.
• Ligue para sua mãe.
• Diga "saúde" quando alguém espirrar.
• Quando você se deu conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias.
• Quando você perder, não perca a lição.
• Lembre-se dos três Rs: Respeito por si próprio, respeito ao próximo e responsabilidade pelas ações.
• Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
• Sorria ao atender o telefone, a pessoa que estiver chamando ouvirá isso em sua voz.
• Case com alguém que você goste de conversar. Ao envelhecerem suas aptidões de conversação serão tão importantes quanto qualquer outra.
• Passe mais tempo sozinho.
• Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão de seus valores.
• Lembre-se de que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.
• Leia mais livros e assista menos TV.
• Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e olhar para trás, você poderá aproveitá-la mais uma vez.
• Confie em Deus, mas tranque o carro.
• Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.
• Em desentendimento com entes queridos, enfoque a situação atual.
• Não fale do passado.
• Leia o que está nas entrelinhas.
• Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade.
• Seja gentil com o planeta.
• Reze. Há um poder incomensurável nisso.
• Nunca interrompa enquanto estiver sendo elogiado.
• Cuide da sua própria vida.
• Não confie em alguém que não fecha os olhos enquanto beija.
• Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
• Se você ganhar muito dinheiro, coloque-o a serviço de ajudar os outros, enquanto você for vivo. Esta é a maior satisfação de riqueza.
• Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade de um pelo outro.
• Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir.
• Lembre-se de que seu caráter é seu destino.
• Usufrua o amor e a culinária com abandono total.
DALAI LAMA

quinta-feira, 23 de junho de 2011

AroMas e ErVas: FilOsoFiA

A filosofia é uma ferramenta para a vida, é um pensar do e no cotidiano, contraditório e cheio de lacunas, motivado pelas urgências da sobrevivência e pelos interesses imediatos. A Filosofia ajuda a deixar a vida com a sua cara, o nosso pensamento mais ordenado e profundo, nosso olhar mais amplo, nossos juízos menos superficiais. Abrindo os nossos olhos para as possibilidades lembrando que a morte é a única certeza que acompanha o ser humano desde o princípio da vida. O ser humano ocidental vive os vínculos como se possuísse as pessoas com quem tem relações, e não lida com a morte como o rompimento inerente á existência, pensar sobre isso é dar sentido á vida. Todas as linhas filosóficas dedicam-se a vários temas do cotidiano de forma direta ou indireta, dada a sua relevância á existência humana. Essa diversidade é importante por oferecer ao indivíduo várias possibilidades para racionalizar os seus próprios dilemas o de existir.







TeMpeRos Da VidA: Um Amor para Cada Um

                                        "Jogue pro alto, se cair é seu". Caio Fernando Abreu  
                                                          Um amor para cada um

Platão defendia que o amor é espiritual e transcende a matéria. Já Santo Agostinho define o sentimento de acordo com objeto amado.”Se você ama as coisas terrenas, pequenas, você tem um amor vulgar – o amor humano. Ele chama de amor divino aquele amor que transcende o espírito, a alma, a beleza em si” . Entretanto, Santo Agostinho diz que todas as maneiras de amar são válidas, o erro está em inverter a intensidade do amor. Em seus ensinamentos, ele prega que “Pecar é você amar as criaturas com o amor de Deus. Ou amar Deus com o amor das criaturas”. Considerando o pensamento de Santo Agostinho, para quem há diferentes amores e diferentes objetos, pode-se concluir que amamos as pessoas com intensidades distintas. Por exemplo, um pai não ama todos os filhos da mesma maneira. Para cada um, ele desenvolve um amor, com intensidade e perfeição relativa a cada indivíduo. Não dá para comparar, pois o amor é um sentimento individual

Pensando bem, então, o ideal no amor é alcançar o equilíbrio, a justa medida. Será que existe uma maneira certa de amar? Um amor ideal?

O amor na Filosofia nasce do que os gregos antigos chamavam de patos. Amar é estar inebriado por uma patologia que não é doença, já que patos em grego quer dizer admiração. Quem não se admira com as coisas belas e com o mundo não pode dizer que está amando. Aquele que não projeta, não tem iniciativa, não busca por coisas diferentes, não está amando, reflita sobre isso e vamos amar!!!

            

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SaBoR e EnErGia: Bom Dia, PoesiA!!

Acordo leve e contente,
Entre as cores e alegria
Penso no mar nas montanhas,
Nos rios, na maresia,
Nos peixinhos, nos corais
No sol que me traz o dia.
Em tudo sinto a grandeza,
Em tudo vivo a poesia.
Abro os olhos que beleza,
Que Deus agora me envia.
Sou dona dos horizontes,
Dos verdes prados e montes,
Da terra e doce harmonia,
Dos frutos que vêm da terra,
Dos tesouros que ela encerra,
Das riquezas que ela cria.
Sinto a paz dentro de mim;
E nada perturbaria,
A minha grande esperança,
Que um dia cada criança,
Viva também a poesia,
Que recolho do universo
E concentro em cada verso
Que distribua: BOM DIA!



TeMpErOs Da ViDA: SeR no MunDo

Faz parte da natureza humana a tendência ao prazer, ao bem-estar e até religião; são formas que constituem manifestações da busca do homem por um complemento e uma estabilidade que naturalmente lhe faltam. A procura é própria da sua condição de ser finito; se o homem precisa buscar algo que não está nele, que não é ele, algo eu que ele deve conquistar, é porque tem consciência de sua finitude. Desse modo, a filosofia existencialista, essa corrente de pensamento exige que o indivíduo se conscientize de que sua existência se resume áquela busca e que ela só tem sentido, só se fundamenta, em virtude da sua natureza constitutiva limitada e instável. Assim, convido você a ver flores em Lenine, poeta,  músico , pois vê o outro em si mesmo.
Vivo 
Precário, provisorio, perecível
Falível, transitório, transitivo
Efêmero, fugaz e passageiro:
Eis aqui um vivo
Eis aqui um vivo
Impuro, imperfeito, impermanente
Incerto, incompleto, inconstante
Instavel, variável, defectivo
Eis aqui um vivo
Eis aqui
E apesar
Do tráfico, do tráfego equívoco,
Do tóxico do trânsito nocivo;
Da droga do indigesto digestivo;
Do cancer vir do cerne do ser vivo;
Da mente, o mal do ente coletivo;

Do sangue, o mal do soropositivo;
E apesar dessas e outras,
O vivo afirma, firme e afirmativo:

"O que mais vale a pena é estar vivo"
Não feito, não perfeito, não completo,
Não satisfeito nunca, não contente,
Não acabado, não definitivo:
Eis aqui um vivo
Eis me aqui
                       Lenine






domingo, 5 de junho de 2011

ChEiRo de CrAvo E CaneLa: InCenSo Da ALmA

                                           PARA FILOSOFAR : FONTE DA VIDA
A conhecida sentença do livro Eclesiastes afirma:
“Vaidade
das vaidades,
tudo é vaidade.”
Uma outra tradução desta mesma passagem, etimologicamente mais precisa, diz:
“Vazio
dos vazios,
tudo é vazio.”
VANITAS
VANITATUM
OMNIA VANITAS
VAZIO
DOS VAZIOS,
TUDO É VAZIO.
Três mil anos se passaram desde que estas palavras foram escritas...
Passados três milênios, a física quântica comprovou aquilo dito há
tanto tempo.
Moléculas, átomos, partículas, – parcelas de energia em movimento.
O mundo físico é composto por partículas infinitamente pequenas, separadas pelo vazio.
Partículas animadas por movimentos tão rápidos e de caráter tão particular que sua posição é, sempre, apenas provável.
O mundo físico
é um imenso vazio
que separa partículas infinitesimais em movimento.
O que é real,
e o que é ilusão,
nesta vida terrena
que por um breve lapso de tempo percorremos?
VANITAS
VANITATUM
OMNIA VANITAS
VAZIO
DOS VAZIOS,
TUDO É VAZIO.
O primeiro
nascimento é
uma experiência
comum a todos
os seres viventes.
No entanto,
é o segundo nascimento portador de
beleza,
plenitude
e sentido.
O verdadeiro nascimento é
o dia em que despertamos
para a dimensão essencial do existir.
Do nosso nascimento biológico participamos apenas passivamente.
No entanto,
o nascimento
para as
verdades do espírito
requer uma participação
ativa, uma vigilância constante.
Refletir,
meditar, contemplar.
Cuidar
dos atos e
das palavras,
do olhar e dos pensamentos.
Conhecimento,
entendimento,
libertação,
transformação.
Ter ouvidos
para a melodia
que ressoa
no Silêncio
do deserto.
Cultivar os sentidos de um modo tal que sejamos capazes
de sentir o Sopro que revigora e renova o existir.
Ter consciência
da Presença
que nos
rodeia, ampara,
protege, inspira
e convoca.
“Quando um
ser humano encontra
o mais
elevado espaço
de calma e de paz de que
é capaz,...”
“...as influências celestes
derramam-se
nele,
o renovam
e utilizam
na salvação da humanidade.”
As influências celestes,
as bem-aventuranças
e a graça que é existir.
                                                                           (Elizabeth Kübler-Ross)

EsSênCiA Da ViDa: FloRes da ExisTênciA

A palavra existencialismo o que se escuta primeiro é existência. O sufixo indicaria tratar-se de uma doutrina. Existência, por sua vez, logo evoca sua contraparte: essência (mais adiante, veremos que essa contraposição é o princípio fundamental do existencialismo)

Historicamente a palavra essência é anterior. Essentia, forma latina, deriva do verbo esse, ser. Quando os latinos se entregavam á meditação filosófica, a pensar aquilo que é , diziam estar pensando na essência da coisa. Só muito mais tarde surgiria em latim a palavra existentia, existência, derivada de existere, que significa sair de uma casa, um domínio, um esconderijo. Mais precisamente: existência, na origem, é sinônimo de mostrar-se, exibir-se, movimento para fora. Daí, denominar-se existencialista toda filosofia que trata diretamente da existência humana. O existencialismo, conseqüentemente, é a doutrina filosófica que centra sua reflexão sobre a existência humana considerada em seu aspecto particular, individual e concreto.

Embora a denominação mais difundida, nem sempre ela é aceita como a mais correta.Mesmo entre seguidores do movimento existencialista há os que rejeitam formalmente o termo para designar sua doutrina,preferindo, alguns deles, a expressão filosofia da existência.






quinta-feira, 2 de junho de 2011

O SaBoR dE ANiS: O Todo na pArte, A pArTe no Todo

ALTeriDADe
Depois de coisificar e destruir o outro em nós, produzimos um outro como diferença

                Coisificar o outro significa coisificar a si próprio
                Destruir o outro significa destruir a si próprio


Estes são os novos sinais dos tempos, sinais concretos e muito próximos, que mexem cada vez mais com a vida de cada um de nós. Pergunta-se, o que estes sinais dos tempos têm a ver com cada um de nós como profissional, cidadão e pessoa humana? Vamos tentar entender isso melhor.

Segundo o professor Laurício Neumann indiscutivelmente vivemos hoje no Brasil, na América Latina e no mundo a pior crise de identidade de todos os tempos. Esta crise revela uma profunda quebra de valores sobre o valor da vida e da pessoa humana, sobre os valores da dignidade humana e os direitos fundamentais da pessoa. Esta crise revela também uma distorção do conceito da vida, da pessoa humana, da sociedade e da organização da vida em sociedade.
Jean Beaudrillard, referindo-se a esta crise civilizacional de valores, no seu livro A cirurgia da Alteridade, O Crime Perfeito (1996), afirma que “A liquidação do Outro é duplicada por uma síntese artificial da alteridade, cirurgia estética radical, de que a do rosto e do corpo não é senão o sintoma. Porque o crime só é perfeito quando as próprias marcas da destruição do Outro desapareceram”.
Com a modernidade, continua Baudrillard, “entramos na era da produção do outro. Não se trata já de o matar, de o devorar, de o seduzir, de rivalizar com ele, de o amar ou odiar – trata-se em primeiro lugar de o produzir. Já não é um objeto de paixão, é um objeto de produção”. Para entender melhor esta crise de valores fundamentais e de relações entre as pessoas, Baudrillard se pergunta, “Acaso não será que o Outro, na sua singularidade irredutível, se tornou perigoso ou insuportável, e seja preciso exorcizar-lhe a sedução? Acaso não será que, muito simplesmente, a alteridade e a relação dual desaparecem progressivamente com a ascensão em força dos valores individuais?”.
A reflexão de Baudrillard continua, “A verdade é que a alteridade vai faltando, e que é preciso absolutamente produzir o Outro como diferença, em lugar de viver a alteridade como destino. Isto é igualmente válido para o corpo, o sexo, a relação social. É para escapar ao mundo como destino, ao corpo como destino, ao sexo (e ao outro sexo) como destino, que se inventa a produção do Outro como diferença”.