TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

quinta-feira, 23 de junho de 2011

TeMpeRos Da VidA: Um Amor para Cada Um

                                        "Jogue pro alto, se cair é seu". Caio Fernando Abreu  
                                                          Um amor para cada um

Platão defendia que o amor é espiritual e transcende a matéria. Já Santo Agostinho define o sentimento de acordo com objeto amado.”Se você ama as coisas terrenas, pequenas, você tem um amor vulgar – o amor humano. Ele chama de amor divino aquele amor que transcende o espírito, a alma, a beleza em si” . Entretanto, Santo Agostinho diz que todas as maneiras de amar são válidas, o erro está em inverter a intensidade do amor. Em seus ensinamentos, ele prega que “Pecar é você amar as criaturas com o amor de Deus. Ou amar Deus com o amor das criaturas”. Considerando o pensamento de Santo Agostinho, para quem há diferentes amores e diferentes objetos, pode-se concluir que amamos as pessoas com intensidades distintas. Por exemplo, um pai não ama todos os filhos da mesma maneira. Para cada um, ele desenvolve um amor, com intensidade e perfeição relativa a cada indivíduo. Não dá para comparar, pois o amor é um sentimento individual

Pensando bem, então, o ideal no amor é alcançar o equilíbrio, a justa medida. Será que existe uma maneira certa de amar? Um amor ideal?

O amor na Filosofia nasce do que os gregos antigos chamavam de patos. Amar é estar inebriado por uma patologia que não é doença, já que patos em grego quer dizer admiração. Quem não se admira com as coisas belas e com o mundo não pode dizer que está amando. Aquele que não projeta, não tem iniciativa, não busca por coisas diferentes, não está amando, reflita sobre isso e vamos amar!!!

            

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