TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

FlorEScEncia Da ViDa: O Ócio CriaTivo

Ócio criativo

O filósofo e artista Daniel Leandro Gonzáles acredita que geralmente o Ócio está ligado a idéia de vadiar. Mas tem pessoas que fazem do tempo livre, um tempo de vida, produtiva de todo tipo, que seria o ócio criativo “Sem disponibilidade de tempo, sem uma certa ociosidade, você não tem como criar: Não só para filosofar, mas descansar” opina, acrescentando que saber identificar que tipo de tempo livre temos é fundamental para analisarmos o que é de fato o ócio criativo e interessante.

Na literatura, o ócio também inspirou alguns autores. É o caso de Domenico De Mais e seus livros O Ócio Criativo e A Economia do Ócio, sendo que na segunda obra citada ele propõe um novo sistema de trabalho , no qual a jornada deveria ser reduzida de oito para quatro horas, “Se o assalariado comum trabalhasse bastante para todos, haveria bastante para todos, e não haveria o desemprego – supondo-se uma quantidade bastante modesta de bom senso organizacional” ( De Mais, 2001, p 56).

Gonzáles acredita que a realidade do De Masi é diferente, pois retrata um pais do Primeiro Mundo, diferente da nossa cultura. “No Brasil a remuneração é muito baixa, então você precisa trabalhar mais para sustentar a família. Uma coisa é você utilizar-se do trabalho para ganhar mais. Outra coisa é você ter que trabalhar mais para suprir as necessidades básicas”. Enfatiza completando que se essas necessidades não forem cumpridas, não existe a possibilidade de um bom ócio. O filosofo relembra ainda que o escravo grego não tinha ócio e sem o ócio você não tem tempo para arranjar soluções para o mundo atual. “Precisamos pensar em como solucionar os problemas, e hoje estamos perdendo essa condição.










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