TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ao saBor do TEMPO, TEMPO, TEMPO....

Veja só essa experiência sobre o tempo "para ganhar tempo, ande em círculos", bem como se fosse possivel, né? se fosse possível voltarmos á percepção temporal dos antigos gregos ou hinduistas, provávelmente não estariámos  preocupados com o passar das horas. O tempo, em muitas culturas  não tem sentido linear. Imagina e ao imaginar um tempo andando em circulos e repetindos-se regularmente, temos que excluir a ideia da morte, já que não há exatamente um começo nem um fim para o Universo ao mesmo tempo. Então, a existência humana não seria uma cadeia inexoravel de acontecimentos encadeados um no outro e necessariamente conduzindo a um final, assim como não houve um começo.
Já pensou sobre isso? Bergson um filósofo francês do século passado, concebeu o tempo como contínuo acumular-se de todo o passado no presente, e, além disso, o permanente surgimento de novidade no mundo. Assim como uma bola de neve que desce a montanha, o universo está sempre crescendo no tempo, está em permanente criação e evolução, e nós também. Sentir esta autocriação incessante em nossas vidas resultaria em um sentimento de alegria.
Lembrar que: Nosso tempo. Nossa vida!! o comportamento humano, toda nossa mentalidade e filosfia de vida são, como vemos, influenciadas diretamente pela concepção que temos do que seja o tempo e de quanto dele temos para viver. Espantoso? Emocionante? sem dúvida, portanto ponha-se logo a pensar nisso...sem perda de tempo e cante em alto e bom tempo: NADA DO QUE FOI SERÁ DE UM JEITO QUE JÁ FOI UM DIA...TUDO PASSA E TUDO SEMPRE PASSARÁ...

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