TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

EsSênCia de LeVeZA

Os maiores êxitos não são os que fazem mais ruído e sim nossas horas mais silenciosas.

Como diz um dos poemas mais célebres do taoísmo, no silêncio e no vazio todas as coisas estão presentes em potencial. A mente é como um copo: antes de enchê-la, devemos esvaziá-la. Do vazio e do alto ser surge a criatividade.
Uma das histórias da tradição taoísta fala da dificuldade que temos em viver além do ruido das palavras.
Num templo distante, erguido nas montanhas do Japão, quatro monges decidiram fazer um retiro que exigia silêncio absoluto. O frio era intenso e, quando uma onda de ar gelado entrou no templo, o monge mais jovem disse:
- a vela se apagou?
- Por que você está falando? - repreendeu o monge mais idoso. Estamos fazendo uma cura pelo silêncio!
- Não entendo por que vocês estão falando uma vez de calarem a boca, como foi combinado! - gritou o terceiro monge, - indignado.
- Eu sou o único que não disse nada! - declarou, satisfeito o quarto monge.
                                   Allan Percy - Nietzsche para estressados.

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