TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

domingo, 13 de março de 2011

FilOsoFaR é PrEcIsO: Ao SaBoR do CrAvo E EscRaVo ChaMado DESTINO.


Quem já não ouviu falar dessa cantoria que os Portugueses sussurravam quando estavam no mar: Navegar é preciso/ viver não é preciso. Pois, é, fazendo um trocadilho direi que filosofar é preciso. Constantemente estamos mergulhados em conflitos, talvez seja a maneira de existirmos, essa inquietude nos abala e buscamos compreender esse o universo que cá estamos, será que tudo já está determinado? Somos livres? Somos atores de nossa própria existência? O que é o destino? Que tipo de destino é esse? Criado pelo ser humano ou para o ser humano ? Seja qual for a resposta vamos lembrar o que herdamos dos gregos e que foi assimilado pelos romanos, a seguir lá vai o relato mítico sobre O DESTINO.

O DESTINO

O destino era uma divindade cega. Inexorável, nascida da Noite e do Caos. Todas as outras divindades estavam subordinadas a seu poder. Os céus, a terra, o mar e os infernos faziam parte do império do Destino. O que ele resolvia era irrevogável. O Destino era por si mesmo essa fatalidade, segundo a qual tudo acontecia no mundo. Júpiter, o mais poderoso dos deuses, não pôde aplacar o Destino, nem a favor dos outros deuses nem a favor dos homens.

As leis do Destino eram escritas, desde o principio da Criação, num lugar em que os deuses pudessem consultá-las. Os ministros do Destino eram as três Parcas, encarregadas de executar suas ordens.

O Destino é representado assim: tem sob os pés o globo terrestre e agarra nas mãos a urna que encerra a sorte dos mortais. Dão-lhe também uma coroa recamada de estrelas e um cetro, símbolo de seu poder soberano. Para demonstrar que ele era inflexível, os antigos o representavam como uma roda que prende uma cadeia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário