Quem já não ouviu falar dessa cantoria que os Portugueses sussurravam quando estavam no mar: Navegar é preciso/ viver não é preciso. Pois, é, fazendo um trocadilho direi que filosofar é preciso. Constantemente estamos mergulhados em conflitos, talvez seja a maneira de existirmos, essa inquietude nos abala e buscamos compreender esse o universo que cá estamos, será que tudo já está determinado? Somos livres? Somos atores de nossa própria existência? O que é o destino? Que tipo de destino é esse? Criado pelo ser humano ou para o ser humano ? Seja qual for a resposta vamos lembrar o que herdamos dos gregos e que foi assimilado pelos romanos, a seguir lá vai o relato mítico sobre O DESTINO.
O DESTINO
O destino era uma divindade cega. Inexorável, nascida da Noite e do Caos. Todas as outras divindades estavam subordinadas a seu poder. Os céus, a terra, o mar e os infernos faziam parte do império do Destino. O que ele resolvia era irrevogável. O Destino era por si mesmo essa fatalidade, segundo a qual tudo acontecia no mundo. Júpiter, o mais poderoso dos deuses, não pôde aplacar o Destino, nem a favor dos outros deuses nem a favor dos homens.
As leis do Destino eram escritas, desde o principio da Criação, num lugar em que os deuses pudessem consultá-las. Os ministros do Destino eram as três Parcas, encarregadas de executar suas ordens.
O Destino é representado assim: tem sob os pés o globo terrestre e agarra nas mãos a urna que encerra a sorte dos mortais. Dão-lhe também uma coroa recamada de estrelas e um cetro, símbolo de seu poder soberano. Para demonstrar que ele era inflexível, os antigos o representavam como uma roda que prende uma cadeia.
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