TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

quinta-feira, 7 de julho de 2011

DoCe cOm CarinHo e AfeTo: CoMparTilhaR, coNviVer, Coexistir

Dizem que somos caminhantes nesse imenso universo, estamos juntos com todos os seres o que significa comprometimento, anelo que vão se construindo ao longo ou curto tempo de nossa existência. Parece que temos tempo determinado de circularmos por aqui,  talvez somos constantemente convidados a  sentir mais o toque do nosso coração, viver o instante, sermos mais acolhedores com todos os seres, desde uma borboleta , as estrelas e aquele humano  que constantemente bate na nossa porta. Não se pode negar que a natureza, seja ela ministrada por Deus ou governada pelos homens, fez-nos todos na mesma fôrma, para que entreconhecêssemos todos como companheiros, ou melhor, como irmãos. E, se fazendo a partilha dos presentes que ela nos oferece, concedeu-nos algumas vantagens para o corpo e o espírito, a uns mais que os outros provávelmente  queria fazer desse caminho um lugar fraternal . A mãe natureza deu-nos a todos a Terra inteira como morada, alojou-nos na mesma casa, imprimiu-nos todos do mesmo padrão, para que cada um pudesse mirar-se e quase reconhecer-se um nos outros. A mãe natureza nos deu o mimo da voz, da fala para convivermos e confraternizarmos mais, e através da declaração comum e mútua de nossos pensamentos, uma comunhão de nossas vontades, desejos; e se tratou por todos os meios de estreitar e apertar tão forte o nó de nossas alianças e sociedade; e em todas as coisas mostrou que não queria tanto fazer-nos todos unidos mas todos uns. Somos um todo, mas também somos metade e nos reiventamos com o todo. Assim, com dor, doce afeto e carinho fazemos o nosso caminho, compartilhando, convivendo, coexistindo manifestando formas amorosas de existir e ser.

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