TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

domingo, 24 de julho de 2011

O SaBoR de FrUtAs e FLoRes SeCaS: A VeLhiCe

                                            A vida é só um sopro, só um vento e nada mais...



Na antiga Grécia, o corpo jovem e saudável era amado e venerado. Os gregos sempre estiveram voltados para o culto e preservação deste corpo, e a velhice foi tratada com desdém e foi motivo, muitas vezes, de pavor devido á perda dos prazeres obtidos através dos sentidos. Porém, alguns filósofos contribuíram para a diminuição do preconceito e da exclusão do ancião, além de introduzirem novos conceitos a respeito de como lidar com o envelhecimento. O filósofo que mais refletiu sobre a velhice foi Aristóteles, para quem uma boa velhice era aquela em que o ser humano não apresentasse enfermidades. Ele considerava os idosos reticentes, lentos, possuidores de mau-caráter, pois só imaginam o mal e são cheios de desconfiança.
Para o pensador, estas características são conseqüências de uma experiência de vida humilhante e que, devido a ela, os idosos são carentes de generosidade. Também criticava os anciãos por viverem mais de recordações do que de esperanças e desprezarem a opinião alheia. Na ética, onde se concentram seus escritos mais famosos, Aristóteles considera que o ser humano progride somente até os 50 anos e percebia os idosos como pessoas que não merecem confiança e por isso precisavam ser afastadas do poder , não devendo exercer cargos de importância política.
Já Platão, em A República, transmitindo ensinamentos de Sócrates, diz que para os seres humanos prudentes e bem preparados, a velhice não constitui peso algum. Defendia ainda que a velhice faça surgir nos seres humanos um imenso sentimento de paz e de libertação. Aos 80, quando escreveu Leis, enfatizou as obrigações dos filhos para com os pais idosos, e reforçou que nada é mais digno que pais e avós cheios de idade. Pensar, sobre a difícil lida da vida é um dos objetivos da sociedade contemporânea conduzindo o idoso a descobrir novas perspectivas e significados da vida diante do envelhecimento , façamos a nossa parte!



Nenhum comentário:

Postar um comentário