TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

domingo, 26 de setembro de 2010

ArOmA de MeL com LiMãO: A InTerEzA do SeR




           

Quarto de badulaques, obra de Rubem Alves lá encontrei a intimidade, a instaneidade de seu olhar, o desassosego de suas impressões da relação: Homem e Natureza. Pensamentos inquietos que povoam o dia-a-dia nosso, que nos assaltam antes de dormir, ouçam, degustem, sintam, cheirem.
                       

  O SONHO DA NATUREZA
Penso que a natureza sonha. Montanha, florestas, mares, ares, rios, lagos, nuvens, cachoeiras, animais, flores ,todos sonham um mesmo sonho. Sonham que chegará o dia em que os seres humanos desparacerão da face da terra. Pois os dinossauros não desapareceram? Quando isso acontecer, será a felicidade! a natureza estará, finalmente, livre dos demônios que a destroem. A natureza, então tranqüilamente, sem pressa, se curará das feridas que nós lhe causamos.





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