TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Flores e Cores : A ArTE dA PruDêNCiA

O livro A Arte da Prudência , publicado originalmente em 1647, na Espanha, foi escrito por Baltasar Gracián com o intuito de oferecer aos homens do seu tempo um guia para ajudá-los a se desemaranhar nos labirintos das intrigas, das dúvidas e das maledicências cotidianas. Convido, portanto, o leitor a se deitar numa rede e deslizar docemente até aquele estado de graça necessário para enfrentar, como o devido destaque, a leitura de Gracián. Veja um dos aforismos que selecionei para refletirmos diante dessa imagem tão linda da natureza humana em dia de domingo.

NÃO VIVER COM PRESSA.

Saber distribuir o tempo é saber aproveitá-lo. Para muitos sobra vida e falta felicidade. Desperdiçam as alegrias por não saber saboreá-las. Quando estão á frente, gostariam de voltar atrás. Querem comer em um dia o que só poderão digerir em toda a vida. Vivem os prazeres apressadamente, devoram os anos que estão por vir e, como fazem tudo às pressas, logo acabam com tudo. Até no desejo de conhecimento é preciso moderação para que as coisas não sejam mal aprendidas. Há mais dias que alegrias. Por isso, faça depressa e desfrute devagar. O efeito é  melhor do que opor fazer, mas as alegrias, uma vez acabadas, ficam muito pior.

Um comentário:

  1. esse livro é quase que um manual da boa conduta e sobrevivência nesse mundo tão árido...
    o livro é de fato fascinante...

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