TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

domingo, 10 de abril de 2011

cHEIRO DE cRAvO e cANELA: SuRreAL!!!


Uma das virtudes da arte consiste em não respeitar a divisão estrita entre o imaginário e o real. Clarice Lispector costumava definir sua literatura como uma espécie de “linguagem sonâmbula”, uma escrita livre de obrigação de “fazer sentido”, mas que não deixava de ser expressão ou comunicação de experiências. Segundo ela escrita sonâmbula exige que o leitor tenha coragem de abandonar suas certezas em relação á fronteira entre o que é verdadeiro e o que é ficcional. A arte de poder dizer: dorme comigo acordado, e só assim poderá saber se meu sono  é grande, saberás o que é o deserto vivo. Rosinha FLô


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