TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ChEiRo De MaGiA: A suRReaLidAdE de SER.

                                                        A surrealidade de SER


Se fazer poesia é dar asas a imaginação, é fazer as palavras voarem , suspirarem no redemoinho do vento, é colorir com leveza o dia recitando todos os dias: Bons dias! raio de sol! Bom dia! moço bonito! Bom dia! menino do mato! Então, sendo assim era tudo que eles faziam. E sempre do outro lado como um passo de mágica um sussurrar também respondia: Bons dias, moça bonita! Bom dia! Raio de sol! Bom dia, poesia!!. Do outro lado onde a distância existe numa linha imaginária ela sempre dizia para si: tem coisas que não se explica a gente inspira, imagina , sente, e elas vão acontecendo fluindo como água que corre, escorre no vácuo do tempo. Tem coisas que não podem vir pela ordem somente da razão, ás vezes vem pelo pulsar do coração, pela espontaneidade, intuição. Chamam isso de essência e dizem que as crianças têm isso: falam, fazem coisas sem pudor, descoladas das convenções, sem muitas pretensões. E, foi assim que eles se conheceram não com os olhos da carne, mas com olhos da alma. O conhecimento com os olhos da alma é livre, livre de pré-conceitos, de preconceito, tempo, livre de apegos. O conhecimento com os olhos da alma é surreal, transcendente, os olhos minam a sede do horizonte, não se materializa, mas se sente, tem cheiro, cor, sabor, som. Intuir, imaginar, contemplar, sentir; é desse vazio que se preenche esse conhecimento e faz crescer o bem querer por alguém, o cuidar, o desejo de humano para humano inebriado pelo simples sussurrar: Bons dias! Raio de sol! Bons dias! Poesia! E a alma se aquece e tudo se resplandece. Bons dias raio de sol!!!



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