TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

sábado, 26 de novembro de 2011

CRaVo e EsCrAvO: QuEm é o SER HUMANO?



QUEM É O SER HUMANO?


Essa é uma indagação que muitos fazem, essencialmente as pessoas que vivem em constante busca de compreender-se e ser compreendido. Quem somos? Onde estamos? De onde viemos? Para onde vamos? O que é o mundo? Quem sou eu? Como viver bem? Por que existo? Por que estamos aqui, neste mundo? Para que viver? Qual o sentido da vida? Existe vida após a morte? Lembrar que o ser humano é um animal filosofante. Um se metafísico que durante sua vida não cansa de fazer perguntas, de buscar explicações e respostas para o sentido de seu ser no mundo e , também, suas angústias.
Ao longo da história, diferentes conceitos e definições, sobre o ser humano foram elaborados por inúmeros pensadores de diferentes áreas do conhecimento. Um animal racional e político, um ser falante. Um animal de duas patas sem penas. Um animal que pensa, julga, trabalha e cria.
Um ser religioso, que busca sentido em tudo o que faz. Um ser que joga, brinca e se diverte, para não enlouquecer. Um ser livre, que produz cultura e transforma o mundo e se transforma a partir de seus projetos. Uma paixão inútil; um projeto condenado ao fracasso.
Um ser para a morte; um projeto infinito ou não. Uma criatura que se recusa a ser o que é. Um ser que tem fome de pão e de beleza. Uma abertura para a transcendência...
Sapiens e demens...O homem é o lobo do homem; poético e prosaico; condicionado, mas não determinado; um ser histórico, que se relaciona com o mundo e com o infinito.
Mas, afinal quem é  o ser humano? É uma totalidade de sentidos, que não se deixa objetivar ou codificar por um conceito matemático. É um paradoxo, um ser ambivalente (bem e mal, lucidez e loucura, amor e ódio, imanência e transcendência), um processo em continuo desenvolvimento, possibilidade infinita, um desejo de sentido, um ser sempre insatisfeito que sempre quer mais; que não o realiza por completo. “Finalmente armada das palavras de Eric Fromm que diz “ o ser humano em cada ponto de sua vida, ele ainda não é o que pode ser e o que ainda pode vir a ser”; afinal, quem é o ser humano ?






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