Entre delírios e delícias faço sexo com a palavra, tenho orgasmo com o tempo e gozo com a vida. Rô
O F ilósofo Schopenhauer em sua obra: “Pensar por si” dizia que “ler e aprender são coisas que qualquer indivíduo pode fazer por seu próprio livre-arbítrio”, mas pensar não. O pensar deve ser incitado como o fogo pelo vento; pensar segundo Rubem Alves é voar sobre o que não se sabe e não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas. Para isso existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre terra firme. Entretanto, somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido do conhecimento. Ah! Se não fossem as perguntas, as belas e complicadas perguntas, talvez não nos espantássemos com a realidade, não contemplaríamos a natureza, não faríamos ciência.
Pensar é caminhar por este mar desconhecido do conhecimento, enveredar por caminhos sem princípios dogmáticos possibilitando a indignação, o espanto, é provocar uma ação crítica ativa constante, é exercer e construir cidadania. O pensar pode ser puramente objetivo ou meramente subjetivo. O último existe em questões que nos dizem respeito pessoalmente. O interesse objetivo encontra-se somente nas cabeças que pensam por natureza, para as quais pensar é tão natural quanto respirar – Assim, a beleza de uma tela, não está nas tintas, mas na mente de quem a pensou ( Ruben Alves). Vamos pintar um mundo melhor para todos !, qual é a tua cor?
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