TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

domingo, 14 de novembro de 2010

O SaBor do PenSar: PenSar PoR Si

Entre delírios e delícias faço sexo com a palavra, tenho orgasmo com o tempo e gozo com a vida. Rô

O F ilósofo Schopenhauer em sua obra: “Pensar por si” dizia que “ler e aprender são coisas que qualquer indivíduo pode fazer por seu próprio livre-arbítrio”, mas pensar não. O pensar deve ser incitado como o fogo pelo vento; pensar segundo Rubem Alves é voar sobre o que não se sabe e não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas. Para isso existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre terra firme. Entretanto, somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido do conhecimento. Ah! Se não fossem as perguntas, as belas e complicadas perguntas, talvez não nos espantássemos com a realidade, não contemplaríamos a natureza, não faríamos ciência.

Pensar é caminhar por este mar desconhecido do conhecimento, enveredar por caminhos sem princípios dogmáticos possibilitando a indignação, o espanto, é provocar uma ação crítica ativa constante, é exercer e construir cidadania. O pensar pode ser puramente objetivo ou meramente subjetivo. O último existe em questões que nos dizem respeito pessoalmente. O interesse objetivo encontra-se somente nas cabeças que pensam por natureza, para as quais pensar é tão natural quanto respirar – Assim, a beleza de uma tela, não está nas tintas, mas na mente de quem a pensou ( Ruben Alves). Vamos pintar um mundo melhor para todos !, qual é a tua cor?

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