TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

DOCE SILÊNCIO: A aRte Do SiLênCiO e o SiLênCiO dA ArTe.

Sempre tive um caso com a arte do silêncio e com o silêncio da arte, quem fala muito não ouve o silêncio da arte e não conhece a arte de saber ouvir. A arte de ouvir o silêncio de si e do outro. Quem não ouve o silêncio de si, essa  voz interna, não desfruta do sabor de comungar consigo mesmo, perde a primazia do auto-conhecimento, de amar se amando. Desconhece segredos extraordinários murmurados pelas florestas, silenciosamente consultados nos templos da montanha, ressoados  pelos vales, cascateado pelas colinas e cachoeiras que pega o vento de surpresa provocando pranto com reverência em todos que sabem ou  aprenderam a arte do silêncio e o silêncio da arte. Entretanto,  quem não ouve o silêncio do outro perde a experiência de sair de si para o encontro com a profundidade do ser humano e do divino, do absoluto, talvez compreenderia  a fagulha  que somos nesse imenso universo. Você já ouviu o silêncio da floresta? Da cachoeira?do vento? das estrelas,do sol,  da lua, do teu coração e do teu caminhar e  sorriso? Ouviu o silêncio da humanidade?  Desejo que 2011 possamos exercitar mais a arte do silêncio e o silêncio da arte e dele nos beneficiarmos na conquista de um mundo melhor, que as cores possam emergiam da escuridão vestida de branco e de sabores temperando a nossa alma, trazendo paz silenciosamente e a cada manhã possamos nos declarar insuportavelmente felizes.

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