Richard Bach, em seu livro Fernão Capelo Gaivota, nos diz: “E no meio do Aqui e Agora, não acha que podemos, nos encontrar de vez quando?” pois é, aqui estou , mais um ano trazendo um texto para filosofar. Um texto escrito por Hardy Guedes, sempre quando o leio me transporto e imagino essa dualidade do ser, o encanto do “SER” e vou me revelando através desse auto-retrato do personagem: João oito ou oitenta.
JOÃO OITO E OITENTA.
Meu nome é João.
João Bezerra Cordeiro.
Bezerra da minha mãe,
Cordeiro do meu pai.
Poderia ser Carlos, Fernando ou Márcio.
Mas, sou João.
Acho até que tenho cara de João,
Jeito de João, “pinta de João”.
Talvez, até, por ser vários Joões no mesmo João.
É que eu , ás vezes, sou João da Paz.
E , ás vezes, João Guerra.
Sou o mesmo que cala e o mesmo que berra.
Sou quem fala de amor e quem faz a batalha.
João Luva de Pelíca.
João Fio de Navalha.
Eu, ás vezes, sou prosa
E, ás vezes, modesto.
Tanto sou calmaria, como tempestade.
João oito ou oitenta.
Não me serve metade.
Humm belo e múltiplo joão.....
ResponderExcluirQuantos joãos não somos eou ainda seremos?