TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

domingo, 15 de maio de 2011

ChEiRo de RosAs e EsPinHos: AntRopoLOgia E EduCação

Como produzir sentido humanista ás nossas experiências no mundo da vida cotidiana? Como se entrelaçam essas experiências  tornando-se uma tatuagem no corpo / mente? Como sabemos o que sabemos?

Passeando pelo Universo da Antropologia deparei-me com uma obra intitulada de Antropologia e Educação de Gilmar Rocha e Sandra Pereira e estou embriagada por ela, logo na entrada do livro ouço Carlos Rodrigues Brandão entrelaçando algumas palavras sobre cultura e educação e vale refletir caminhando com os meus olhos e ouvidos.

                                ALGUMAS PALAVRAS SOBRE A CULTURA E A EDUCAÇÃO

Não somos seres humanos porque somos racionais. Essa idéia proveniente dos Filósofos do passado e que até hoje com freqüência é lembrada para nos qualificar pode ser correta, mas não é a completa nem a melhor. Somos humanos porque ao contrário dos outros seres com que compartilhamos a experiência da vida do Planeta Terra somos seres que  alçamos do sinal ao signo e dele ao símbolo, também somos seres que saltamos do mundo da natureza, de que ainda somos parte e do qual ainda dependemos bastante – para o mundo da cultura. “SOMOS SERES NATURAIS”, lembra Karl Marx, em alguns momentos, “mas somos naturalmente humano” completa ele. O que significa que sobre a natureza que nos é dada, construímo-nos a nós mesmos e aos nossos mundos. Por esse caminho nascemos um indíviduo biológico e nos tornamos – na medida em que somos socializados em uma cultura – pessoas sociais. Mas, não somos seres humanos apenas porque somos racionais ou simbólicos. Somos humanos porque somos seres”APRENDENTES” . nós sabemos e sentimos diferentemente dos animais nós sabemos o que sabemos, e nos sabemos sabendo( ou não sabendo); e nos sentimos sabendo e nos sabemos sentido. A relação entre a educação e a cultura é, portanto, mais do que apenas próxima. Ela é absolutamente íntima, interativa, inclusiva.





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