TEMPEROS DA ALMA

Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, a sua obra como um fim e não como meio, mas como uma arma em combate. Nietzsche , buscou na arte uma aprendizagem para Filosofia, mais ainda: uma experiência de vida em plenitude. Assim, por acreditar que há uma cumplicidade entre Arte e Filosofia que ambas são janelas através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades para o pensar, analisar, comparar, conceituar e provocar mudança de atitude diante do que a vida tem de diferente .Além disso a Filosofia e a Arte provocam uma ação de desnudamento da ética e estética acordando palavras adormecidas, desencantando , encantando outras tantas palavras ditas e mal ditas. Mergulhada sobre a égide da minha própria existência como uma obra de arte em construção, da capacidade de ver no outro um outro de mim mesma e como alguém que usa da mística de encantar tornando mágico o existir lançando de outros olhares para Filosofar; compreender e viver melhor ! bem, essas foram as razões que me impulsionaram a criar esse espaço. Entre!! aqui é a nossa ágora. Traga o teu tempero: sal, alho, cravo,canela, cominho, mel, limão, gengibre ,colorau, cebola , camomila, gengibre, flores, cores, sabores , perfumes para Filosofar, Poetizar...Explicar o inexplicável, no explicável se perder para se achar,há em todos a loucura de cada um Ah! Vejo flores em você! Flor do Cerrado

domingo, 30 de janeiro de 2011

TEMPERO DA ALMA: AmAr , o VerBo dA VidA

                                                   AMAR, O VERBO DA VIDA.


POR QUE O HOMEM TEM NECESSIDADE DE AMOR?

Erich Fromm, psicanalista alemão considerado filósofo e sociólogo , foi influenciado por Freud e Marx,  Fromm é considerado um dos principais expoentes do movimento psicanalista do século 20. Dono de uma carreira controversa e polêmica,  Estudou principalmente a influência da sociedade e da cultura no indivíduo. Entre os seus muitos livros, destacam-se "O Medo e a Liberdade" e "A Arte de Amar". Como psicanalista, dizia que a personalidade de uma pessoa era resultado de fatores culturais e biológicos, o que contrastava com a teoria de Freud, que privilegiava, principalmente, os aspectos inconscientes do psiquismo. Compreender esse universo humano era algo que Fromm procurava desvendar, focando o olhar para as inquietudes do ser humano quando se trata de amar.  Erich Fromm, compreendia que a idéia da necessidade de união nasce o amor. O amor, segundo ele, é o meio procurado e desenvolvido pelo homem para vencer o isolamento e escapar da loucura. Sem ele, o homem torna-se árido, incapaz de encantar-se pela vida e de envolver-se com os outros. Não se sensibiliza com o abondono dos velhos, a morte das crianças, a miséria do povo, a poluição e a destruição do planeta, o roubo da cidadaniaa morte dos ideias. Sem amor não há encontro, não há diferença; resta a escuridão do individualismo, do ser incapaz de relação. Constantemente ouvimos falar desse sentimento, sublime, seja em verso, prosa, e de sua inefável importância. Crie imagem, ouçam e contemple o que Camões diz sobre o amor e Coríntios e Ame, pois, se a gente não der amor ele apodrece dentro de nós. Manoel de Barros.



Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;


É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões



                                                                Acima de tudo o amor

“Ainda que eu falasse línguas,
as dos homens e dos anjos,
se eu não tivesse amor,
seria como sino ruidoso
ou como címbalo estridente.
Ainda que eu tivesse o dom
da profecia,
o conhecimento de todos os mistérios
e de toda a ciência;
ainda que eu tivesse toda a fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse o amor,
eu não seria nada.
Ainda que eu distribuísse
todos os meus bens aos famintos,
ainda que entregasse
o meu corpo às chamas,
se não tivesse o amor,
nada disso me adiantaria.
O amor é paciente,
o amor é prestativo;
não é invejoso, não se ostenta,
não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente,
não procura seu próprio interesse,
não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça,
mas se regozija com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão,
a ciência também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento é limitado;
limitada é também a nossa profecia.
Mas, quando vier a perfeição,
desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto,
deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho
e de maneira confusa;
mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado,
mas depois conhecerei
como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem
estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor.”
                              (1 Coríntios Cap. 13 1-13.)


sábado, 29 de janeiro de 2011

PARA FILOSOFAR : O MeL dA aLmA:

                                  SÚPLICA DO CAMINHANTE DO SENDEIRO DA VIDA.


Uma linda oração Gnóstica vale a pena anotar, imprimir... Bem, ter sempre por perto!

Meu Deus!... Sou um caminhante que viaja pelo caminho que o destino me traçou; em cada passo que dê, ajuda-me a dá-lo em terra firme; faz-me levantar os pés para não tropeçar.
Se encontro obstáculos que não sejam os que eu mesmo me pus, e se existem, prepara-me para vencê-los. Retira de minha mente o pessimismo, enche meu coração de fé; dá-me palavras de alento para aqueles que encontram no caminho, dá-me forças para alentá-los e ajudá-los.
Não permita que meus sentimentos sejam maculados pelo ódio.
Dá-me alegria para saudar o dia!...
Dá-me paz para receber a noite!...
Retira de meus lábios a maledicência e a mentira; ajuda-me a dizer sempre a verdade. A paz que me dás concede-me compartilhá-la com os que me rodeiam.
Dá-me sabedoria para ensinar!...
Dá-me palavras adequadas para corrigir!...
Permita-me Senhor que meu olhar, minhas palavras e meus atos não sejam para ferir a ninguém senão para consolar, para animar e, sobretudo para ensinar, que não tenham motivos para dizer que eu fui seu destrutor.
Permita-me Senhor que em meu caminho meu pé não resvale que esteja firme, que deixe uma pegada impregnada de segurança, de altruísmo e de fé.
Eu sei que no Céu e em minha consciência tenho um pai que me ama, uma mãe que me guia e um Cristo que me salva.



GoSto ApiMeNtAdO : O QUE SERÁ?

.A música “O Que Será” foi escrita em 1976, durante o período da ditadura militar brasileira para o filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto.

Na trilha do filme, a música ganhou um subtítulo (À flor da pele), e demonstra a visão da personagem do filme (Sônia Braga), ao tratar o amor na sua forma mais pura, e menos intencional.

Embalado pelo sucesso obtido pela gravação original, Chico compôs outra versão, utilizando outra letra, a qual gravou em dueto com Milton Nascimento no LP “Meus Caros Amigos” e batizou-a de “O Que Será (A flor da Terra)”. Até os dias de hoje esta versão possui divergências sobre o seu verdadeiro significado. Como Leitura é atribuição de sentidos no ponto de vista da Análise do Discurso e Filosofia enquanto possibilidades de verdades questionáveis, ginástica do pensamento, deixo aqui para que cada um faça sua interpretação e busque Filosofar. É, possível pensar que a música trata de sexo, amor, Deus ou uma crítica ao sistema como corrupção e degradação  como já foi pensado por alguns internautas.  Enquanto, não se sabe o que será? vale cantar, filosofar, imaginar.

O Que Será  ?

Chico Buarque
O que será, que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será, que será?
O que não certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho…

O que será, que será?
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos…

Será, que será?
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido…

O que será, que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Por que todos os risos vão desafiar
Por que todos os sinos irão repicar
Por que todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo…(2x)
Lá lá lá lá lá……..




terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O dOce e AmaRgo ExercíCio do Pensar: CiênCia e EsPiRituaLiDaDe.

Leonardo Boff , Teólogo, e por muitos considerado como um grande Filósofo . Seja qual for a sua titulação não podemos negar o quanto ele contribui para o exercício do pensar, sobretudo, do humanismo que emana de suas suaves palavras. Em suas obras : “Tempo de Transcendência, Experimentar Deus” “Saber Cuidar” e entre tantos outros Boff aborda a questão da espiritualidade. Trago aqui um dos seus escritos o qual faço um recorte para provocar uma reflexão sobre essa teia entre Ciência e Espiritualidade, ouçam o que diz: Uma frente avançada das ciências, hoje, que é constituída pelo estudo do cérebro e de suas múltiplas inteligências, alcançaram resultados relevantes, também para a religião e a espiritualidade. Enfatiza três tipos de inteligência. A primeira é a inteligência intelectual, o famoso QI (Quociente de Inteligência), ao qual se deu tanta importância em todo o século XX. É a inteligência analítica pela qual elaboramos conceitos e fazemos ciência. Com ela organizamos o mundo e solucionamos problemas objetivos.
A segunda é a inteligência emocional, popularizada especialmente pelo psicólogo e neurocientista de Harvard David Goleman, com seu conhecido livro A Inteligência emocional (QE = Quociente Emocional). Empiricamente mostrou o que era convicção de toda uma tradição de pensadores, desde Platão, passando por Santo Agostinho e culminando em Freud: a estrutura de base do ser humano não é razão (logos) mas é emoção (pathos). Somos, primariamente, seres de paixão, empatia e compaixão, e só em seguida, de razão. Quando combinamos QI com QE conseguimos nos mobilizar a nós e a outros.
A terceira é a inteligência espiritual. A prova empírica de sua existência deriva de pesquisas muito recentes, dos últimos 10 anos, feitas por neurólogos, neuropsicólogos, neurolingüistas e técnicos em magnetoencefalografia (que estudam os campos magnéticos e elétricos do cérebro). Segundo esses cientistas, existe em nós, cientificamente verificável, um outro tipo de inteligência, pela qual não só captamos fatos, idéias e emoções, mas percebemos os contextos maiores de nossa vida, totalidades significativas, e nos faz sentir inseridos no Todo. Ela nos torna sensíveis a valores, a questões ligadas a Deus e à transcendência. É chamada de inteligência espiritual (QEs = Quociente espiritual), porque é próprio da espiritualidade captar totalidades e se orientar por visões transcendentais.
Sua base empírica reside na biologia dos neurônios. Verificou-se cientificamente que a experiência unificadora se origina de oscilações neurais a 40 herz, especialmente localizada nos lobos temporais. Desencadeia-se, então, uma experiência de exaltação e de intensa alegria como se estivéssemos diante de uma Presença viva. Ou inversamente, sempre que se abordam temas religiosos, Deus ou valores que concernem o sentido profundo das coisas, não superficialmente mas num envolvimento sincero, produz-se igual excitação de 40 herz.
Por essa razão, neurobiólogos como Persinger, Ramachandran e a física quântica Danah Zohar batizaram essa região dos lobos temporais de ''o ponto Deus''.
Se assim é, podemos dizer em termos do processo evolucionário: o universo evoluiu, em bilhões de anos, até produzir no cérebro o instrumento que capacita o ser humano perceber a Presença de Deus, que sempre esteve lá embora não perceptível conscientemente. A existência desse ''ponto Deus'' representa uma vantagem evolutiva de nossa espécie humana. Ela constitui uma referência de sentido para a nossa vida. A espiritualidade pertence ao humano e não é monopólio das religiões. Antes, as religiões são uma das expressões desse ''ponto Deus''. Palavras de Leonardo Boff, exercício para o pensar.

domingo, 23 de janeiro de 2011

MeL coM LiMãO e GeNGiBrE: A cOR do SoM

A música é uma das mais antigas e valiosas formas de expressão da humanidade e está sempre presente na vida das pessoas. Antes de Cristo, na Índia, China, Egito e Grécia já existia uma tradição musical. Na antiguidade, filósofos gregos consideravam a música como “uma dádiva divina para o homem”. Platão disse uma vez que a música é “um instrumento musical educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam , treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.
e pode alterar e liberar partes reprimidas inscritas em nosso corpo. O ser traz consigo as marcas de sua história, em forma de movimento. Ao longo da história a música esteve presente e influenciou as sociedades. Tão antiga quanto o homem, a Música Primitiva era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e os anseios da alma. Darwin “declarou que a fala humana não antecedeu a música, mas derivou dela”. Além de alegrar, unir emitir mensagens e valores disciplinar e socializar, a música contribui na formação do ser humano favorecendo o desenvolvimento integral bem como o equilíbrio emocional e social ajuda  afinar a sensibilidade , aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser forte desencadeador de emoções.

Cada ser humano que descobre sua voz fica mais seguro de si e com a auto-estima elevada. Fazer música, principalmente em grupo, no coletivo, traz a noção da importância da ordem e da disciplina, da organização, do respeito ao outro e a si mesmo. Então, vamos soltar a voz!! ouvir, tocar, cantar belas e boas músicas, pois como já dizia o velho e popular ditado: Quem canta seus males espanta!!




sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CheiroDeCrAvOeCaNeLa: FILOSOARTE

SABORES E CORES: FILOSOFIA E ARTE
 "As coisas muito claras me noturnam". Manoel de Barro

Já não consigo mais caminhar nas nuvens sem pensar em poesias e poetas. Já não consigo mais caminhar pela cidade e ir ao mais longínquo do meu “SER” sem pensar em Filosofia e Filósofos. São entranhas que estão presentes como tatuagem interna e externamente em um jeito de SER e VIVER. Faço da Filosofia uma Arte e da Arte Filosofia. São conhecimentos diferentes, mas se completam quando se busca a compreensão da existência humana. Segundo Sartre, o poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, e a sua obra como um fim e não como um meio; como uma arma de combate. Nietzsche buscou na arte um aprendizado para Filosofia, mais ainda: uma experiência da vida em plenitude.

Percebe-se que ao longo do tempo essa cumplicidade entre arte e filosofia vem sendo constituída, são janelas que através das quais podemos vislumbrar outras possibilidades do pensar, instigar, criar conceitos, analisar, comparar, provocar espanto e atitude de admiração perante o que a vida tem de diferente. Aqui é a nossa ágora, espaço para explicar o inexplicável, filosofar para compreender e viver melhor.

Entre!! Este é o mundo da Filosoarte, Filosofia com Arte, um espaço que não pretende ser um guia no qual conceito são entregues de jeito tão mastigo sem sabor e cor. Filosoarte tem objetivo de desorientar o leitor dos saberes filosóficos que acompanham lentamente a vida de cada um, procurando dar consciência sobre o papel que estes saberes desempenham quando se tem algum pensamento ou se toma alguma decisão. A parceria entre Filosofia e Arte torna possível tratar com alegria e leveza alguns temas importantes e complexos da cultura e da existência humana.. . Busco, na música, pintura, poesia, dança, teatro, fotografias e entre tantas outras manifestações artísticas um apoio para introduzir a experiência do pensar. Além da própria experiência da minha existência, pois, se pensarmos que há em todos um pouco da loucura de cada um, na busca da felicidade, então, presente: ESTOU AQUI !! “Viver é Coexistir” “a existência precede a essência (Sartre) adoce teu coração e o faça sorrir, pois, vejo flores em você. Que bom!! Você veio !! traga o teu tempero: , alho, gengibre, cominho, cravo, canela manjericão, hortelã, cominho, açafrão,pimenta,limão,mel, coentro, salsinha, colorau, páprica, sal, flores, perfumes, e tanto outros temperos e venha comigo temperar a tua alma. Sente-se e seja bem-vindo!! TEMPEROS DA ALMA. Que a luz das estrelas brilhe em ti. Rosinha Flô

www.cheirodecravoecanela.blogspot.com





CrAVo E EsCrAVo Do PeNSAR

FILOSOFAR É PRECISO




A imagem mais famosa e mais marcante do filósofo está materializada na obra em bronze do escultor francês Rodin (1840 – 1917), intitulada O Pensador (1881). Durante muito tempo especulou-se sobre qual seria a questão que o intrigava tão profundamente.

Pode-se observar que embora o seu corpo seja de um homem jovem e saudável, o pensador repousa imóvel, absorto em suas reflexões. Todos os músculos concentram suas forças em dar apoio à cabeça, que pende sob a gravidade das suas indagações. Os braços não agem, as pernas não andam, como se o movimento da carne pudesse atrapalhar a circulação das idéias da mente. Parece que desde tempos remotos o homem primeiro tem que se sentar para então poder pensar. ( Explicando Filosofia com Arte, Charles Feitosa)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CHEIRODECRAVOECANELA: O SaBOr Do InFinITO

Sou sagitariana, filha do fogo e há dentro de mim uma constante chama de luz que me consome. O fogo da vida, do otimismo, da generosidade, solidariedade, do amor pela vida. Assim, me faço e assim vou me fazendo, reflexiva, filosófica, ponderada e que se refaz em constante silêncio.

Trago uma flecha que aponta para as possibilidades, tenho como lema: Viver é coexistir, não faço das circunstâncias uma pedra, não me faço escravo dela. Aprendi sempre reinventá-la como uma flor. Já julgaram-me áspera, fria, calculista, dizem que sou mandona, bem da verdade não tenho culpa se as pessoas não sabem o que querem, eu sempre sei e manifesto o meu querer, só miro o alvo. Tenho sensibilidades suficientes para compreender os julgadores, a nossa diferença está no jeito de olhar as coisas do mundo e o próprio mundo. A vida para mim é uma constante viagem e sinceramente não carrego pedras na minha mala, carrego coisas suficientes para vislumbrar dias melhores e se deliciar dessa vida, embriagar-me com ela e dela, vivendo em uma constante ressaca. Amo, sem apegos exarcebados, simplesmente amo. Procuro não fazer da vida dos que já conviveram comigo ou convivem a minha vida, tenho luz própria. Não sou um Ser débil que parece uma folha que cai de uma árvore,para onde o vento sobra ela vai. Incomodo? Talvez, sim. Tenho luz e quem vive na escuridão jamais poderá compreender o que é o Amor e suas facetas, esse fogo que é energia, cor e sabor, sou um ser de desejos e mais que estar aqui, quero SER. Tenho um caso de amor comigo mesma há anos. Não sei se estou certa ou errada, pouco me importa, viver é mais urgente.

Flor de CrAvo e CanELa: POETA

O POETA
             por Márcio Vassalo

O silêncio é o despertador da poesia. Então, quando os poetas escrevem, mais quietos que onça na caçada, a palavra se espreguiça toda, levanta da cama, e amanhece.
Mas com Manoel de Barros a poesia dorme na terra, no chão, em galho de árvore. E fica virando de um lado para o outro a alma da gente. Numa dessas reviradas, o próprio Manoel escreve: "o que dá grandeza a um poeta não é o assunto que ele usa, mas a maneira com que trata o assunto. Na realidade, o que dá grandeza ao Manoel é o modo como ele acha boniteza em tudo quanto coisa miúda. Afinal, Manoel de Barros pega infinito em antena de mosca, colhe flor lascada na pedra, faz buquê de caramujos, pisa em lamas lapidadas, entorta paisagens só para o amor caber nelas.
Bem, a verdade é que os poemas do Manoel não são para ninguém entender, como ele mesmo já disse. São para a gente esfregar nos olhos, espreguiçar e despertar mais feliz. Enfim, quando o Manoel escreve, a poesia acorda arrepiada de sol, mas quem amanhece é o leitor.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

TemPeRanÇa Da ViDa: GengiBre coM MeL

Segundo Sartre, somos resultados das nossas escolhas, somos o que escolhemos ser e a cada escolha somos responsáveis pelas dores e delícias de sermos o que somos. Considerando, a filosofia existencialista de Sartre deveriámos prestar mais atenção as escolhas que fazemos, normalmente no meio da afobação diária, muitas vezes não damos conta das nossa própria existência, dos pensamentos que se atropelam na mente, das emoções que estão fazendo agir de uma forma ou de outra . Como alerta Sartre diz que Viver de verdade é desfrutar o tempo presente “aqui e agora”. Assim, tornar o nosso cotidiano familiar profissional mais leve e prazeroso “o aqui e agora” ás vezes só depende de pequenas mudanças no modo de pensar, agir e reagir, deixo aqui ensinamentos de sábios chineses filósofos gregos e desejo que confira e exercite só por hoje esses bons conselhos de ontem, hoje e sempre.

1. Baseie sua liderança em valores éticos;

2. Abra sua cabeça para as novas idéias;

3. Seja organizado e disciplinado;

4. Mentalize sempre o melhor;

5. Equilibre trabalho e vida pessoal;

6. Mude sua rotina;

7. Eleja prioridades;

8. Ouça realmente o que dizem a você;

9. Focalize-se no presente;

10. Seu trabalho é para você;

11. Abra um sorriso e o coração;

12. Perceba a grandeza de seu ofício;

13. Saia da roda da negatividade;

14. Pratique competição saudável

15. Saiba delegar;

16. Aceite as mudanças;

17. Expresse emoções sinceras;

18. Seja exigente na medida certa;

19. Descubra sua vocação e estabeleça sua meta;

20. Coloque-se no lugar dos outros;

21. Compreenda para ser compreendido;

22. Não tome os conflitos pelo lado pessoal

23. Adoce as palavras;

24. E. depois do trabalho relaxe...

25. Faça pausas para reflexão.

Vivendo a Filosofia: Gabriel Chalita

Meditação : O caminho para o Auto-conhecimento – Deepak Chopra

Filosofando: GeNgIbRe CoM MeL

" Há Um MurMuRo do Vento diZenDo qUe a ViDa Não é PoEsiA. A ViDa é PrOsA. Mas, o Que SeRia da ProSa  se não FossE a PoEsia?? SeRia UmA FloR em Um ChÃo ÁriDo. RoSinha Flô

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Para filosofar: ChEirO de JasMin "Cora Coralina"


Das Pedras

Ajuntei todas as pedras

que vieram sobre mim.

Levantei uma escada muito alta

e no alto subi.

Teci um tapete floreado

e no sonho me perdi.



Uma estrada,

um leito,

uma casa,

um companheiro.

Tudo de pedra.



Entre pedras

cresceu a minha poesia.

Minha vida...

Quebrando pedras

e plantando flores.



Entre pedras que me esmagavam

Levantei a pedra rude

dos meus versos.



Cora Coralina

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

DOCE SILÊNCIO: A aRte Do SiLênCiO e o SiLênCiO dA ArTe.

Sempre tive um caso com a arte do silêncio e com o silêncio da arte, quem fala muito não ouve o silêncio da arte e não conhece a arte de saber ouvir. A arte de ouvir o silêncio de si e do outro. Quem não ouve o silêncio de si, essa  voz interna, não desfruta do sabor de comungar consigo mesmo, perde a primazia do auto-conhecimento, de amar se amando. Desconhece segredos extraordinários murmurados pelas florestas, silenciosamente consultados nos templos da montanha, ressoados  pelos vales, cascateado pelas colinas e cachoeiras que pega o vento de surpresa provocando pranto com reverência em todos que sabem ou  aprenderam a arte do silêncio e o silêncio da arte. Entretanto,  quem não ouve o silêncio do outro perde a experiência de sair de si para o encontro com a profundidade do ser humano e do divino, do absoluto, talvez compreenderia  a fagulha  que somos nesse imenso universo. Você já ouviu o silêncio da floresta? Da cachoeira?do vento? das estrelas,do sol,  da lua, do teu coração e do teu caminhar e  sorriso? Ouviu o silêncio da humanidade?  Desejo que 2011 possamos exercitar mais a arte do silêncio e o silêncio da arte e dele nos beneficiarmos na conquista de um mundo melhor, que as cores possam emergiam da escuridão vestida de branco e de sabores temperando a nossa alma, trazendo paz silenciosamente e a cada manhã possamos nos declarar insuportavelmente felizes.